27 março, 2007

E se fossemos capotar um carro?

Quem ainda nao passou por akeles momentos dificeis em que precisa de roubar uma caixa de velocidades para um fiat uno e lhe faltava força para o fazer?
É incrivel como os construtores de carros dificultam a vida de podres "ladroes de sucata", colocando a caixa num sitio de terrivel acesso, com milhares de parafusos, e ainda com um peso brutal.
Qual é o jovem que hoje em dia (arriscar-me-ia a dizer desde sempre e para sempre) consegue levantar um carro, desapertar parafusos "inadesapertaveis", e carregar uma caixa de 4 velocidades monte acima?
Nenhum...
Pois, mas para isso existe a amizade.
E eis que com esta nova força, carradas de braços se lançam a missão de realizar o sonho de um timido e inocente rapaz que se atreveu a sonhar em um dia roubar uma caixa de velocidades.
De braços no ar, a ajuda chega e ao som de galopadas correm todos caminho de terra abaixo....
O resto...o resto ja sabem. A caixa nao serviu para nada a nao ser para contar esta historia.

Graçola Futebolistica

O espanhol Javier Clemente, seleccionador nacional sérvio, disse hoje, que tinha que ter m olho no Cristiano Ronaldo e outro no Quaresma.
Verificou-se uma frase bastante antiga que me acompanhou na minha infancia mas que nunca pensei que acontecesse literalmente...
O que disse o tal seleccionador, não passou, então, da mitica frase: "é preciso ter um olho no burro e outro no cigano"

26 março, 2007

certficado de habilitaçoes

Aqui à uns dias fui a um desses centros, agora criados, que têm como objectivo comprovar a qualificação dos cidadãos, sem que tenham estudado, mas sim pela escola da vida, pela experiencia prática do dia-a-dia.
Estava lá eu e para surpresa minha, ao meu lado encontravam-se vários ilustres políticos e dirigentes desportivos, sendo que muitos acumulam as duas funções, entre muitos outros, estava sobrelotado o tal centro.
Cheguei primeiro que eles, mas obviamente eles foram atendidos primeiro que eu.
Dirigi-me à funcionária, e a nivel de curiosidade, perguntei o que lá fazia gente como o Valentim Loureiro ou o Pinto da Costa entre outros. Respondeu-me a funcionária de pronto, que procuravam obter certificados para exercer advocacia. Fiquei espantado, sem perceber porquê e a dita funcionária explicou-me então a situação.
Os juizes estudam para fazer cumprir a lei, logo não podiam enveredar por esse ramo, contudo, os advogados tiram um curso para aprender a fugir e a contornar a lei o mais possivel, daí que esta malta está completamente habilitada a exercer advocacia sem nunca terem tirado um curso.
Fica caro ser-se uma pessoa
Mais vale não passar de algarismos
Números tratados com desprezismos
Enquanto fachos levam vida boa

Pessoas que por um naco de broa
Esfolam-se, criando os racismos
Pessoas que pelos capitalismos
Negam fome que no mundo ecoa

Enquanto estou no desassossego
Não vejo sol para lá da neblina
Governantes mantêm seu aconchego

Da miséria fazemos rotina
Sem a rotina de ter um emprego
Com leis que à pobreza nos destina

25 março, 2007


pois...o por do sol em casconha!
esta foto serve so para lembrar que ha momentos que nao se podem traduzir por palavras nem por textos. temos de estar la.
e nos 3 estivemos. lembram-se?

Falhanço?

Este blog está condenado a falhar?
Ta certo que para isso contribuí com o meu ultimo post, mas nao era esse o objectivo.
Eu nao escevo nada, o super idem, e o zé nem aparece. Sao mesmo tres tristes trastes com a agravante de serem só dois. Super, escreve porra. Zé...ou apareces ou hei-de fazer com que nunca entres para a ordem dos engenheiros (ainda n entraste, pois nao?).
vá la...no reasons to get exited
;)

18 março, 2007

Ainda agora cheguei

E ja vou dormir.

15 março, 2007

Tenho que cortar o cabelo

Por motivos profissionais, ou por gayzice do meu patrão, temos que usar o cabelo curto, o termo certo é aparado, ou então com gel. Se andarmos com o cabelo a dançar ao vento, significa desmazelo, não vem no dicionário, pelo menos nos normais, possivelmente estará nos dicionários para patrões esquizofrénicos, desmazelo – andar com o cabelo sem gel a esvoaçar ao vento.

Definido o termo, estava eu enrascado, tinha o cabelo sem gel e não tinha sequer gel comigo, por perto ficava o hipermercado Modelo. Estou safo, pensei eu, entrei, dirigi-me à zona dos géis e escolhi o mais barato, para não fazer mal ao cabelo.

Estava na caixa quando vi a marca do dito gel, New York, e eu ia usar aquilo para por o cabelo em pé…

Acabei por chegar atrasado e sem gel.

Não tive coragem de por o gel.

Já vi, demasiadas vezes, coisas que estavam em pé e foram deitadas por terra em New York.

Vou tomar os comprimidos.

09 março, 2007

Legalize

Não… não se trata de drogas leves ou pesadas, (este post já perdeu o interesse para metade das pessoas).

Deixem de condenar e legalizem o terrorismo! Se a guerra é algo inato ao homem o terrorismo também o é, qual de nós nunca foi terrorista?

Em pequeno, em casa dos meus avós todos dias, um primo meu mais velho, mais forte, e como se não bastasse, ainda com o apoio dos meus avós, batia-me sem qualquer razão. Mesmo que a tivesse não era motivo para me bater.

Veio ao de cima o terrorista que há em mim.

Um dia, na hora do meu enfardamento, estava por perto um pau bem jeitoso para acabar a opressão, e assim fiz, peguei nele e pude descarregar a minha raiva contida.

Resultado. Acabei por ser repreendido e enfardar de novo. Levei da entidade que supostamente não devia deixar que eu levasse…

Isto lembra-me a palestina e Israel…

Quem é que é mais forte? Palestina ou Israel? Quem é que tem o apoio dos mais poderosos? Palestina ou Israel?

Não condenem o terrorismo mas sim a opressão do dia a dia.

Lembrem-se que em cada acto terrorista perde-se uma vida humana e morrem vários israelitas…

E tu? Queres dormir comigo?






Já há algum tempo que me perguntava porque bocejávamos, mas mais curioso que isso era o facto do bocejar ser “epidémico”. Essa que me deixa realmente fascinado.

Quanto ao bocejar:
Ao princípio sentimos um minúsculo vórtice de baixa pressão algures no meio da cabeça. Logo se espalha por todo o corpo num movimento em espiral, como um remoinho:
Dilata a faringe, laringe, narinas e canais brônquiais; erguem-se as sobrancelhas e os ombros; o diafragma baixa, para permitir que os seus pulmões expandam; obrigam o coração a correr e aumenta o fluxo de sangue ao cérebro. Depois, numa reviravolta dramática, regressa à sua cabeça, onde consegue que a sua língua se recolha e força as mandíbulas a moverem-se para os lados e para baixo. Aqui, activa o segundo e terceiro ramo do nervo Trigémeo (um dos nervos da face), tendo este ultimo como função estimular o cérebro de modo a evitar o sono. (A titulo de curiosidade, mascar uma pastilha elástica produz o mesmo efeito.) Tudo isto acontece em menos de seis segundos

(Um problema está aparentemente resolvido. Digo aparentemente porque ainda muito se poderia questionar sobre o que é isso do evitar o sono, e se é o sono que activa o bocejar, ou se é o “consciente”, e se é o “consciente” não o faz muito “inconscientemente”? E, afinal o que é o consciente? Etc…por aí fora…)

Mas o que me fascina mais ainda é o efeito “epidémico” do bocejar…
Mas que raio se passa no momento do bocejo que contagia toda a gente?
Primeiramente, poderia pensar-se que ao bocejarmos libertamos partículas pelo ar, que uma vez atingindo o nariz (ou qualquer outra parte do corpo) dos restantes, os “contaminariam” e sem qualquer possibilidade de “defesa” os induziriam a um bocejo, que libertaria mais partículas, e resultaria isto então num efeito “vomito-no-carrocel”.

Pois é, mas a verdade é que este efeito “epidémico” do bocejo é transmissível apenas pela visão (no máximo, pela audição também), porque feitos estudos, concluiu-se que metade das pessoas que viam na televisão a bocejar, não resistiam a abrir a boca “com sono”.
Observou-se também que todas as crianças com menos de 5 anos eram completamente imunes a este efeito, o que levou a concluir que “Bocejar por contágio parece basear-se na capacidade de sentir empatia e auto-consciencia, o que requer um intelecto sofisticado”.

Era assim explicado que sempre que um humano boceja, um outro, primeiro porque tem consciência de si próprio, e segundo porque tem consciência do “um” como comum de si próprio (mesma espécie, mesma raça, mesma cultura, etc.…), reage de forma “natural” por empatia. (podemos neste ponto compara o bocejo com o riso. Este como sabemos é tanto ou mais “contagiante” que o bocejo)

O problema é que “mais a frente”, estudos em chimpanzés demonstram que também eles sofrem de contágio aquando um bocejo.
Aqui, temos de optar por umas das duas posições:
Ou os chimpanzés são auto-conscientes.
Ou esta explicação fica muito longe de satisfatória.

Bem, se formos pela primeira, bem… não me parece. Olha, que os chimpanzés sejam inteligentes, e até racionais. Acredito, e até defendo. O problema aqui é dizer que eles são auto-conscientes. Isso é “outra loiça”.
Um ser auto-consciente acaba por se reconhecer num espelho. Ou melhor ainda: não só tem olhos, mas também sabe que eles servem para ver… e dificilmente atribuiria esta capacidade a chimpanzés.
Por uma outra abordagem, se tivéssemos de considerar um chimpanzé racional e auto-consciente, teríamos de lhe fornecer um rendimento mínimo, e um passe sénior dos STCP quando ele fizesse 65 anos.

A segunda alternativa é então A alternativa.
Leva-nos mais uma vez para o caminho da ignorância, mas apenas para nos fazer regressar com mais certezas do que aquelas com que partimos.

Iniciemos a viagem então…

08 março, 2007

Publicidade sincera (se é que existe)

Hoje enquanto seguia o meu caminho, estrada fora, pela conquista do dinheiro para o pão e, verdade seja dita, nalguns meses também dá para comprar um leite chocolatado.
Como dizia, lá ia eu, calminho, quando olho par o lado e vejo numa loja de comércio tradicional, um letreiro que dizia “TUDO METADE”. Logo à partida trata-se de uma contradição, ou bem que é tudo ou é só metade? Mas, embebido pelo espírito de compra levei aquilo como uma redução nos preços, tipo saldos, mas ali em Vale de Cambra, deve ter aberto agora a época do tudo metades, chamem-lhe o que quiserem, entrei lá e percebi então que era uma loja de roupa, pela montra parecia tudo menos isso, talvez até já tenha visto drogarias mais asseadas e sobretudo que se percebe o que são, continuando, estive a ver as roupitas e lá pedi umas calças, o empregado foi chamar o gerente para esse me trazer as ditas calças. Saiu de lá de dentro um anão, com meio metro de altura, com meia nota de troco na mão, dá-me a nota meio desconfiado, passa-me as calças, meio a tremer, deu meia volta e tornou a entrar.
Vim embora.
Quando cheguei a casa eram uns calções.

03 março, 2007

A primeira custa sempre mais.

Perdoem lá o cliché sob forma de subtileza porno popular, mas não resisti.
Possa, a verdade é que já é a segunda. Ja tinha escrito um post enorme, e apaguei-o (sem querer, obviamente) e agora a vontade pa escrever outro é incrivelmente parecida com a a habilidade da Ronalda para cantar (sim, pouquissima).

É o segundo primeiro post(e)(tas-te a armar em...?) que aqui coloco é confirma-se a dificuldade de começar algo de novo. Afinal o "a primeira custa sempre mais" não se aplica apenas a romper o hímen das virgenzinhas.
Ou então não custa nada e só estou 'praqui' a escrever porque não quero arrumar o quarto. Mas se assim é, ta tudo bem a-mesma. É que têm que concordar comigo que 90% da blogosfera é constituida por aqueles que ou não querem arrumar o quarto, ou não têm Tv-cabo.

Então, resulta que os blogs se multiplicam (quilhentiplicam?), e podemos ler, fascinados, que ontem comeram uma salada de alface, ou que alguem gosta muito da namorada (sim, claro...), ou para os menos criativos, um plagiozito do ultimo livro do Nicholas Sparks (por falar nisso, essa criatura certamente terá Tv-cabo, e também uma empregada para lhe arrumar o quarto...porque continuará então ele a escrever aqueles livros?).

Ok, mas avançando um pouco, resta dizer que de todos nós (que vamos postar aqui) ou não temos Tv-cabo, ou temos o quarto sempre desarrumado, pelo que fica prometida a futilidade e ausencia de conteudo.

Ou então não!! (sim, também uso plagio).

(vou arrumar o quarto)