27 maio, 2007

Reza a historia

reza a historia que o o terceiro traste ca vinha escrever algo, mas como todas as historias, esta tb tem o seu que de boato.
É que ele até é um gaijo porreiro e podia vir aqui dizer coisas fixes, mas a verdade é que falar tb nunca foi o forte dele, e entao, prefere ouvir e aprender a intervir.
Foi assim que se fez jovem, e assim que se fez homem.

Embora ca nao venhas, nao deixas de ser um triste traste. E é como triste traste que que abraço.

19 maio, 2007

Só para pôr qualquer coisa

Bem... Estou em fase descriativa, para manter a actividade vou recorrer a escritos ja feitos outrora... ca vai o link

http://superrhs.blogspot.com/

Deprimam-se....

15 maio, 2007

Ismael, o russo

Ismael, o russo, não usava bilhete de identidade. Tinha estado no Afeganistão, Angola e Moçambique. Uma vez, desapareceu um puto em santa Comba. Tava desaparecido. E matar para comer não é pecado. O Ismael, o russo, que não usava bilhete de identidade nem arma, queria ver uns tigres. Gostava de ter um casaco de pele de tigre, mas não um feito por um sapateiro. Um dia levou o padre da sua terra pa prisão, e matou-o. Nunca mais se viu o puto, numa terra tão pequena até parecia impossível. Ninguém o encontrava, também ninguém o procurava.
O Ismael, o russo que não usava bilhete de identidade, nem arma, nem bíblia, matava por palavras, que as palavras também matam. Foi dar de comer a um gato, era assim que o chamava, com o comer, e depois estudava-o. Queria ver um tigre. Gostava da sua pele. No Brasil há tigres. No Brasil há tudo, até putos com armas que matam bíblias. Nunca foi para o Afeganistão, não gostava de beber petróleo, e deixava que o Bush o bebesse, ele que o bebesse e que se fodesse. O Ismael, que não usava bilhete de identidade, nem arma, nem bíblia, e sempre, quer fizesse frio quer fizesse calor, sempre usara um camisa branca. Esse era o Ismael, o russo, conhecido em toda a parte como o Ismael, o russo. O puto nunca apareceu.